quinta-feira, 10 de março de 2011

EU VEJO GENTE MORTA! 2003

Aqui na cidade de Pirajuí, interior de São Paulo, as coisas andam muito estranhas e estou começando a achar que não estou nada bem.
A cidade já é morta e poderia ser uma coisa até normal ver seres "não vivos" andando pelas ruas.
Certo dia acordei, enrolei um baseado e fumei na janela observando o fluxo dos mortos desta cidade do cacete. Eu via que todos tinham um jeito estranho de lidar com os aspectos materiais do nosso mundo, mas não sei porque, eu sabia que eles estavam mortos. Eles passavam por mim como se eu nem existisse. Extremamente MORTOS MESMO!!! A acomodação rotineira daquele povo, me indignava e eu nao sabia mas o que fazer para mudar a minha vida, pois por mais que eu mude, aquele mundo, aquela cidade, era exatamente a mesma. Enquanto a fumaça do beck entorpecia minha mente, eu analizava cada vez mais aquelas pessoas, que pra mim estavam mortas. Eles falavam apenas entre si e raramente eu conseguia conversar com um. Era uma merda!
Eu não largava o meu fumo, pois só eu sabia onde buscá-lo e ele era realmente uma porrada na orelha. O mais bizarro disso, é que esta maconha ficava em um lugar estranho, abandonada, e ninguém tomava conta daquele mato prensado, por isso eu não gastava um tustão com maryjuana. Na verdade, eu não gastava grana com nada, pois eu tinha uma casinha porka e miserável que devia ser de algum dos mortos, pois esses nem falavam comigo, nem mesmo pra me cobrar. As vezes eu gritava e ninguém me dava bola, alguns até olhavam, mas era só, uma paz que eu já não aguentava mais.
Lembro que tinham uns Hips que pediam a paz no mundo, mas eu tenho certeza de que se eles ficassem uma semana por aqui, iriam promover uma guerra mundial contra a paz, porque paz eh uma MERDA!
Me lembro de uma morta que me encantou, ela era linda e sua rotina diária era colher flores azuis. Isso mesmo! Por incrível que pareça, ela colhia flores azuis e mais nada! Os mortos só faziam uma coisa todo dia.
A rotina dela era a que eu mais me recordo. As 6 da manhã ela vinha, toda triste e figurinada por um vestido púrpura, solto e leve. Seus olhos emitiam uma tristeza tão grande, que chegava a fazer com que "eu" me sentisse culpado. Era incrível, ela fazia a mesma coisa todo dia, e tinha um certo dia do mês que ela cortava uma flor de modo errado e um homem chorava, chorava e chorava muitoo, como se ela tivesse magoado muito ele por ela ter cortado aquela flor de maneira incorreta. Ela parecia ter uma grande consideração e sentimento pelo tal homem que vivia na rotina ao lado dela e quando ele lacrimejava ela se sentia arrependida e chorava no outro dia inteiro. Era incrível. Eu já sabia até o dia dela errar. Era sempre na segunda sexta feira do mês. Ela errava, o cara chorava, e ela acabava chorando o sábado inteiro. Um verdadeiro caos. Ela não olhava pra mim. Um dia parei de frente com ela, e ela, desviou sem perceber que eu estava lá. Eu gritei e ela se virou assustada por alguns instantes, mas depois seguiu seu rumo normalmente.
PORRA! Normalmente? O que tem de normal nisso?
Eu tentava fugir da cidade mais era impossível pois eu era procurado e aquele talvez fosse o único lugar onde eu poderia me refugiar. O cara do bar nunca me via, então eu roubava os alimentos e ele, "num" tava nem ai. O do mercado, mesma coisa. Eu era um dos poucos vivos. As vezes, raramente trombava um doido e conversava, mas soh assuntos porcos, sobre cânhamo mesmo.
Eu "num guentava" mais, e em um momento de fúria resolvi buscar uma grande cota de maconha. Peguei meu cortador de gramas e fui. Chegando lá, olhei aquela montanha de fumo prensado. Peguei o cortador de grama e comecei a dexavar uma grande quantidade de fumo. Fiz uma fogueira de maconha perto de um tronco de árvore e me amarreri de uma forma que fosse difícil de me soltar, porém deixei uma certa folga para qualquer emergência de fogo na tal árvore.
Eu tragava a fumaça da fogueira violentamente, queria mesmo era morrer de overdose de maconha. As brasas do fumo jogavam uma fumaça chapante em todo meu corpo e principalmente em meu rosto que suava com o calor do fogo. A pele da minha face começou a adormecer de tamanha loucura e então resolvi me desamarrar. Sai da árvore e logo cai no chão. Foi rápido, me levantei e olhei para a montanha de maconha. Quando vi algo extremamente estranho.
Um homem saiu do monte de pakal com os olhos acesos e vermelhos me dizendo que eu era um idiota, burro, estúpido e retardado. Então, logo retruquei dizendo q ele era um filho da puta porq saiu do meu monte de fumo e destruiu grande parte da ganja. Então ele me disse:
---O idiota, vc está fumando muita maconha sabia?
Então eu disse: quem é vc pra dizer isso, vc eh a mais pura maconha humana o velho porko!
---Sou o capeta e vim esclarecer algo que vc precisa saber seu BURRO! Vc está morto! As pessoas na cidade não estam mortas como vc pensa. Vc está morto! Vc! Fumou tanta maconha que se esqueceu que tinha morrido, isso acontece com alguns. Porque vc acha que as únicas pessoas que conversavam vc eram maconheiras SEM VERGONHA! Simplesmente porq estavam na mesma situação que vc seu retardado! Pasmando na Terra como idiotas. Agora vamos, vamos que eu vim te buscar para o inferno seu criminoso inútil.
Após ouvir tudo aquilo, fiquei pasmo e alucinado, milhões de coisas passaram por minha cabeça e eu naquela alucinação absurda de maconha perguntei aos berros:
Porra, porq as pessoas tinham uma rotina tao assidua? Por que elas eram tristes? Por que aquela linda mulher sofria tanto, se culpava tanto? Por que?
Então o diabo falou com um "ar" de desprezo!
---Esse é o mundo dos vivos rotineiros e tristes, sempre a mesma coisa. Aquela mulher por quem vc se apaixonou, vive a tristeza de se arrepender, simplesmente porq ela quer, ela se sente bem daquele jeito. Eh o jeito triste dela ser feliz. Quanto aos outros, todos tem suas rotinas e suas partes tristes, pois pra nohs mortos não existe nenhuma felicidade neles, apenas mesmisses e idiotisses. E eles são felizes assim, vamos fazer o que né.
Mas vamos ao inferno pois lá temos as coisas mais prazerosas do mundo mas temos tb as mais dolorosas. No mundo de Deus as coisas não são tão fortes, nada eh tão doloroso, mas nada tb eh tao prazeroso é um mundo indiferente. O inferno é a faca de dois gumes mais afida de todas, agora cala essa boca e vamo embora seu maconhero burro e esquecido!

A batata psicótica e os bixos que puxam 2003

Eu! A batata psicótika, estou entrando em sua mente e você nunca mais irá me esquecer! Ha ha ha!!!
Minha vida foi uma coisa louca, afinal eu era apenas uma batata. Eu vivia em meu arado, tinha medo das toperas, mas sabia me virar. Na verdade eu era uma das batatas que se destacavam no grupo batatal.
Me lembro de quando eu ainda era uma semente e que meus irmãos batatas, estavam tristes e eu, ainda um carocinho insignificante, perguntava aos batatoides ao meu lado, o porque dakelas caras.
__Hey batatoides? Porq vocês estam tão tristes? Meu... Eu to virando batata e to mó feliz, caramba meu, vocês deveriam comemorar...Ora!
Um batatoide disse:
__Não estamos tristes... Estamos vivendo, nossa vida é assim, nós estamos felizes.
Eu! A futura batata psicótica, não entendi mais nada! Os batatoides diziam estar felizes? Mais era estranho, eles pareciam indiferentes a tudo. Será que quando eu deixar de ser uma semente, eu serei uma batata presa?
Ah....Se achaa!!! Eu vo pirah!
Os tempos passaram, e eu ja era uma batata saudável e forte! Resolvi que deveria me soltar, sei lá... Dar um rolê em outro lugar. Tudo! Menos ficar preso à aquelas raízes!
Então eu perguntei aos batatóides se eles já tentaram sair dali e como era lá fora? Então o batatóide disse:
__Olhe batata psicótika, alguns já sairam daqui, mais sou velho e vivido e te digo que não vale apena. Você nunca estará livre! Afinal você é uma batata.
Nessa hora eu me enfureci! Como eu, o batata psicótika vou dar ouvido pra esse batatóide velho de canja? Ele num sabe de nada!
Nesse tempo, eu pensava em milhões de maneiras para me soltar das raízes, era difícil, mas eu consegui, depois de meses de sofrimento.
Eu sabia que dali dois dias, ia passar o bixo que puxa. Dava um pavor só de ver esses bichos, eles eram feios, tinham bolas na cara e um negócio que lembrava fios de milho. era todo dividido! Bem monstro!
Estes monstros vinham e diziam que precisavam de batata para um tal de McDonalds.
Nós batatas imajinavamos que esse MacDonalds, devia ser o bicho mais comilão do mundo! Uns diziam que ele era como os bixos que puxam, só que bem maior.
Nesse meu pânico, consegui sair a superfície e olhar tudo de cima! Incrível! Eles nos produziam! Meu medo cresceu tanto, tanto, tanto que sai correndo pela estrada de terra, e ia me escondendo!
O sol me matava, pois eu tava acostumado viver la debaixo da terra e lá era trankuilo!
Eu sofri! Acho que fui a batata que mais sofrii.. Andei durante dois anos sem ver nada.
Um certo dia, eu estava andando, cansado e pirado.
Eu tava loko, achava q o mundo era uma merda. Mas eu avistei bem longe, um lugar bem bonito. Meu! Muito loko, eu desacreditei.
Chegando lá eu vi a coisa mais linda. Mais apampa q eu poderia ter visto! Aquilo me deixou pasmo, e eu não conseguia parar de olhar. Era uma espécie de raíz mas com umas coisas coloridas em cima!
Tinha um cheiro muito bom e eu, me senti nada mais, q uma pobre batata, olhando akela coisa linda.
Foi quando eu avistei um bixo que puxa vindo. Esse bixo era diferente, não parecia tão agressivo, mas mesmo assim corri e me escondi sem tirar o olho dakela coisa linda.
Esse bixo que puxa, chamava akela coisa linda de flor. E quando eu ouvi isso achei a coisa mais surreal e magnífica. Flor! Que nome vida. Eu me chamava batata e ela se chamava flor!
O bixo saiu e eu cheguei perto da flor. Fikei sentindo seu xeiro e pirando, aquilo começou a me paralizar.
Eu fiquei imóvel! Os bixos que puxam, não me davam mais medo! Eu fikei lá. Akilo era muito bom. Vida!
Então eu me desliguei de tudo! De tudo mesmo!
Depois de uns dias, enfrentando sol e chuva, dia e noite no mesmo lugar, parado, sem me mover dali, sem dormir e vendo a tal da flor, aconteceu algo inesperado. Um dos bixos que puxam se aproximou.
Eu nem vi quando ele me pegou e começou a rir! Me levou para dentro de uma espécie de toca gigante.
Quando entrei lá, nas mãos do bixo, percebi que era o meu fim. Comecei a ouvir os bixos falarem do MacDonals e eu avistei um monte de irmãos batatas jogados e amontuados em coisas fundas! Todos eles sem pele.
Então o bixo arrancou MINHA pele. A dor era imensa! Tão grande, que eu chorava, chorava pelo fato de não estar mais vendo a flor!
Que coisa! Quando me jogaram nesse recipiente, encontrei o meu amigo batatóide também sem pele.
Ele me disse:
__Olhe la na frente!
Quando eu vi comecei a chorar mais. O fim era ali mesmo! Lâminas e mais lâminas, picotanto todos os batatas!
E então meu amigo batatóide falou:
__Olhe! Nosso fim é um só! Nós seremos pikotados e congelados. Viajaremos milhões de kilômetros para sermos comidos.
Mas como? Como o senhor sabe disso batatóide?
__Eu sei, pois em outra vida fui um bixo que puxa. Um humano! E sei que você quis que fosse diferente, mas o fim é um só! Não adiantou nada sua batata estúpida!
Eu chorei, mais disse a meu amigo.
__Eu tive muita vontade de viver e vivi. Você deveria ter essa vontade também. Pois você herdou dos BIXOS QUE PUXAM a pior coisa deles. A formalidade de tudo ser uma sequencia. Você herdou o mau de aceitar sua vida como ela é e não fazer nada para mudá-la!
Acabamos do mesmo jeito, eu vou morrer mais novo do que o senhor. Mas você viveu menos do que eu.
Porque um dia encontrei a flor! Que você nunca imajinou ver e também não sentiu como eu.
Estou em meus ultimos momentos de vida, escrevendo isso pra você, batata, flor ou bixo que puxa, saber um pouko mais de mim e pra que minha vida tenha sido útil pra alguma coisa! Mesmo ela sendo uma viagem do Pompz!

Verdadosidade! 2011

Segundo a Matrix, não sabemos ao certo o teor de verdade das coisas que vemos ou sentimos. Mas muito além, existe um universo interligado virtualmente em que seres, energias e almas inteligentes se comunicam e se satisfazem, sendo algo concreto ou não. Na maioria das vezes não!
Assim como a internet dos anos 2000 na Terra, funciona a Rede de Personalidades Intergenética Galática. Nela, seres bizonhos se comunicam entre si.
A verdade, verdadeira deixou de ter seu estimado valor, dando lugar a verdade do sentido. Uma espécie de verdade artificial em que os indivíduos escolhem ou não se enganar, para que sempre estejam satisfeitos e felizes. Mas como em qualquer conto, não é bem assim que funcionou na prática.
Chatôlo, um macho de 120 anos do planeta Bitzônio, (equivalente a 30 anos de um humano) acessa a rede Galática para trabalhar, conversar com amigos e consequentemente acaba fazendo amizades e coletando seus contatos para as inúmeras redes sociais do universo.
Nos mensageiros instantâneos, Chatôlo têm diversos amigos virtuais, com quem sai, bebe e se diverte nos finais de semana. Chatôlo ainda faz questão da coisa física, chamada antes de real e hoje de real cru.
Num certo dia, Magnólia, amiga de Chatôlo aparece no mensageiro depois de anos, e claro que depois de terminar suas responsabilidades do dia, ele pega pra conversar com ela, e ficam horas e horas. Assunto não faltava. Isso, tornou a acontecer no dia seguinte; e seguinte; e seguinte; até levantar uma suspeita. Chatôlo pergunta: Mag. Nós ficamos horas, horas falando e não paramos, nosso assunto é infinito, é gostoso, prazeiroso demais, estou ficando receoso quanto a isso girl.
Magnólia, nativa do planeta Blush, respondia com expressão de timidêz, com bochêchas rosadas e ar de ingenuidade, aquilo o efeitiçava. Chatôlo pede pra que Magnólia desligue o transmutador de palavras, pois não queria adorar alguém porque uma máquina melhora suas frases. Mas Magnólia diz que não está com o Transmutador ligado.
Chatôlo abre um sorriso e começa a acreditar que ainda pode existir uma afinidade espontânea, sem precisar de uma máquina para acertar os ponteiros de uma conversa.
Bom. O tempo passa, Chatôlo se vê cada vez mais dependente de Magnólia. É como se precisasse de um pouco daquele bom papo, daquela boa brisa. Nos mensageiros, a beleza física, status social e todas essas diferenças, são reduzidas, não são completamente eliminadas, mas reduzidas, o que ajuda de certa forma nosso amigo Chatôlo, pois sua aparência física se assemelha a de uma bala de goma colorida. Nada muito atraente se comparado a Magnólia que esbanja beleza física. Porém, ali no mensageiro, pareciam completamente compatíveis e Chatôlo acredita nessa verdade sem saber de sua verdadosidade verdadeira.
Alguns meses depois Chatôlo no ápse do seu vício, decide ir até o Planeta Blush abraçá-la de uma maneira mais natural. Em sua cápsula, ele escolhe o método da viagem pelo nível de naturalidade, afinal, o cara é um natureba sentimental. O caminho pseudo Natural não conta com cortes extradimensionais, então, Chatôlo terá que percorrer a distância entre seus planetas fisicamente sem usar qualquer teleportador.
Em sua nave, numa sexta feira, ele aciona o turbo blaster magtrônic, e viaja a 780 milhões de km por segundo, uma velocidade razoável utilizando a viagem física. Uma hora de viagem e Chatôlo se depara com uma chuva de bocas beijoqueiras gigantes que abalam sua nave. As bocas estão batendo nas escotilhas e janelas, e Chatôlo sai de lá com sua espada de São Jorge para a batalha. Mas como as bocas são muitas, Chatôlo é atingido por umas bitocas. Todas possuem veneno entorpecente, algumas lhe deixam sorridente lhe proporcionando prazer físico, outras lhe dão um grande sentimento de irresponsábilidade, gerando um mál-estar psicológico e tristeza. Mas depois de 3 dias parado nesta galáxia, sentindo sensasões bizarras, Chatôlo as vence e continua sua maratona até o planeta Blush.
Seguindo sua viagem, Chatôlo está muito próximo de seu destino, porém na órbita da galáxia rosada chamada de Borango, ele encontra um campo de força chamado, campo da oportunidade. Algumas galáxias usam este portão pra evitar a entrada em massa de qualquer tipo de ser. Como se não bastasse viajar tantos km, e quase ter morrido na chuva de bocas, Chatôlo ainda precisava de uma oportunidade certeira. 20 dias depois, Chatôlo a vê e não deixa passar entrando na galáxia.
Enfim, Chatôlo vê o planeta Blush e quando chega em sua órbita, se depara com um Pompom gigante com cara de máu. O Pompom grita: "O que quer aqui viajante de bosta? Você parece uma bala de goma! Ha Ha Ha! Chatôlo se levanta da nave com o corpo pra fora e diz: "Eu vim ver a Magnólia!" O Pompom dá uma risada e diz: qualquer um que quiser vê-la vai ter q possuir minha permissão. Meu nome é Timidez e vou te barrar aqui!
Chatôlo não quer conversa, saca de sua espada e vai pro páu! Pompom espanca-o, seus ataques são inúteis. O Timidez é muito forte e não vai ser fácil passar. Mas Chatôlo acredita ser mais inteligente que o Pompom gigante e dá meia volta com sua nave… Num posto de conveniência galático, ele rouba todas as garrafas de drinks alcólicos possíveis. Troca as balas da metralhadora da nave por garrafas de goró e fuzila o Timidez que agora está fraco, e com um golpe certeiro de uma dose de absinto, o Pompom gigante se derrete e então finalmente Chatôlo entra no planeta.
Todo machucado, arrebentado, mas vivo, sentindo, feliz, ele encontra Magnólia e a abraça. Os dois parecem se gostar, se beijam piram, mas chatôlo estava apesar de feliz, cansado e com sede.
Após ter conseguido o que mais queria em sua vida, Chatôlo vai ao bar, comprar uma água, mas quando volta, vê a sua sonhada Magnólia, abraçando e beijando outro ser, que aproveitou a brecha deixada pela falta do gigante pompom da timidez.
Chatôlo optou pelo caminho mais doloroso, mas mais sólido e concreto possível. Não foi fácil. Conseguir ter seu objetivo nas mãos por minutos e perder em segundos. A Verdadosidade, provou pra ele que, mesmo sem usar o Transmutador de palavras, sempre acabamos por absorver a verdade que queremos e não a que é mesmo, pois essa, nem Chatôlo nem Magnólia sabem ao certo onde está. A Verdadosidade, é a diversidade de verdades que podem existir dentro de uma verdade verdadeira, tornando qualquer verdade algo duvidoso.
Chatôlo resolve parar sua nave próximo as bocas beijoqueiras da loucura e viver o resto de seus dias ali… Trabalhando de sua nave e chamando seus amigos para festas regadas a beijos entorpecidos ressaca e umas deprês pra temperar o humor. Já Magnólia, também vai se lembrar desse ser bizarramente malouco!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Clássico "Abilôla!" 2002

Beijos, abraços, exitação, loucura, alucinação, perda de controle, demência, bizzarrisses, canibalismo.
Coisas que vem de uma ardente lokura apaixonante. Muito quente... Mais muito, muuuitoo fatal.
Abilola, totalmente louca, levava os homens a tal extrema loucura, que eles dissolviam em suas mãos.
Homens abilolados, pirados por Abilola.
Um dia, um homem chegou à delegacia, pálido, fraco e totalmente sem ânimo. Não tinha lágrimas em seu rosto, pois parecia estar seco por dentro.
Ele dizia, ter sido vítima de um roubo. Dizia ter perdido um órgão de seu corpo. Disse que uma pessoa lhe roubou o coração! Parece hilário, mas o homem estava em um estado zumbístico. Olheiras, magro, frio e sem vida. Um homem chocante. O policial, ao seu lado, ficou intrigado e assustado com aquele assunto.
Aquele funcionário da polícia, chamou o homem em uma sala e lá conversaram.
Era noite, uma luz baixa e ali ele falava da sua história ao policial.
__Abilola, Abilola roubou meu coração e vou morrer!
O policial acreditava naquilo, mesmo porque aquela cena estava macabra.
O homem disse ao policial, que Abilola morava perto de sua casa e que ele precisava recuperar seu coração que, com ela estava.
Apesar de achar aquilo absurdo, o homem de farda disse que iria sim, fazer sua obrigação para com a população de seu bairro.
Passou um dia investigando e chegou a casa de Abilola. Uma mulher maravilhosa, "num era…", nossa…, que modelo, mas ela possuía um ar de loucura, que intretia os infeitiçados.
Logo ela chamou o fardado para entrar, o rapaz se sentiu estranho e com desconfiança. Entrou e ela lhe ofereceu água. Estava frio e ele recusou.
Cada minuto dentro daquela casa era uma eternidade, mas parecia prazeroso. Tipo nostálgico, as paredes roxas. Batentes verdes, e luzes amareladas. Um perfume de sândalo amadeirado com peyote.
De repente, o policial começou a secar, tudo isso sem falar uma palavra com Abilola. Ele secava de paixão por ela, e ela indiferente até se assustava vê-lo secar.
Este homem, levantou-se, bambeando, caiu pra trás e bateu as costas em uma estante fechada. A porta da estante se abriu com o impacto. Quando ele virou-se e olhou para dentro da estante...Ele não acreditava! Suas lágrimas escorriam com muita velocidade. Não existia uma sensação pior! Seus olhos estavam como cachoeiras. Aquilo era bizarro!!!
Na estante, estavam guardados, corações. Isso mesmo! CORAÇÕES Humanos. Pulsando, vivos. Aquilo era extremamente absurdo! Ele descobriu que aquele pobre homem, estava falando a verdade.
Mas ele continuava a dissecar. Foi quando ela apareceu, e deu-lhe um bejo quente, rápido, mágico, diferente, estranho, mas bom. Após aquele exesso de nostalgia em explosão no seu corpo mais ou menos definido como ecxito-nostalgia ao extremo!
Quando ela o largou, ele estava semi-morto, sem coração, porém respirando, assim como aquele homem.
Foi aí que ela começou a fazer friamente um ato psicotiko. Andou em direção à prateleira, pegou um coração humano, ainda pulsando, e sem a menor expressão de nada, mordeu o órgão. O sangue escorria por suas mãos e ela apertava aquilo, como se fosse um pedaço de fígado de boi cru! Sem expressão de raiva ou ressentimento, ela continuava a comer e assim devorou uns 7 corações da prateleira. Seu vestido branco, estava quase vermelho de tanto sangue. Sua barriga inchada. Após uns 2 minutos sentada com as pernas abertas, Abilola, faz o ato mais estranho. Colocou suas mãos sobre o ventre redondamente esticado, e apertou soltando uma rajada de vômito, com muito sangue e pedaços de corações humanos. Seus olhos ficaram esbugalhados no momento da explosão. Após isto ela se levantou, imunda, parecendo o demonio.
De repende a porta se abre e aquele homem que tinha ido na delegacia, invade a casa. Começa entrar um uma luta sensual e grotesca com a mulher. Ele avançou e mordeu o seio de Abilola, arrancando um pedaço enorme! Ela HURRAVA de dor, era infernal. Foi quando sua mão foi em direção ao órgão sexual do homem, e com tanta força, a mulher rasgou a calça jeans do coitado, dilacerando sua genitália. O homem entrou em colapso de tamanha a dor, começou a ter uma atitude sobrenatural. Se transformou em uma espécie de roedor e em questão de segundos, o homem estraçalhou o braço de Abilola. Roendo com extrema rapidez, e sangue, mas muito sangue jorrando e os ossos dos braços dela caindo no chão. "Uma cena um pouco fora do normal". E ela teve o mesmo ato de roedora, começando a esmigalhar seu abdômen. Enfim, um inferno carnal!
Os dois se mastigaram até o último pedaço.
Um amor bom, prazeroso, canibal e assassino.
Abilola, que abilolava os homens e que morreu, vítima de um homem abilolado.

domingo, 22 de agosto de 2010

A Feijuância de um bóde erã Tôla!!!

Foi um pútrede, o lasqueiro feijuante de magnésio carnital! A madureira isopármica, cantou o som do Karmic Koala em ambientes hostis de pensamentos cô-elhantes, misturados com batatas e diamantes.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Autossustentativo 2002

Humano AUTOSUSTENTATIVO!

Meu nome é Jiruz, eu nasci á 20 anos atrás, em 3262.
Estou escrevendo isso, para passar minha indignação, quanto a esse mundo de hoje.
Um mundo onde deixamos de gostar das coisas boas e nos privamos de atos essenciais para nossa vida, afinal hoje somos AUTOSUSTENTATIVOS!
Hoje acordei e vi minha família se alimentando do que toda nossa sociedade produz. A única vez que comi algo diferente, foi quando eu era uma criança. Comi um belo prato de feijoada feita como antigamente, ao modo que se fazia em 1980. Mas essa foi a única! Depois disso me tornei mais um AUTOSSUSTENTATIVO.
Na verdade, não consigo acreditar que minha vida tenha se tornado isso.
Eu olhava minha família, artificialmente contentemente se alimentando de fezes. Fezes processadas. Ora Deus! Porque comemos fezes depois de tantos anos de evolução? Estamos em 3282 e vivemos muito pior do que os humanos viviam na época do anos 2000! Hoje, depois de estudar muitos livros de história, chego a conclusão de que nossa sociedade midiática, nos engana e nos humilha. Fazendo com que eu e você acredite que comer merda seria um ato de evolução, de autosustentação!
Na TV as propagandas fazem com que nós acreditemos que éramos assassinos e que devíamos nos alimentar das nossas próprias impurezas. Pelos livros, tudo isso começou com os vegetarianos, que diziam que nós humanos, éramos cruéis em criarmos animais, matá-los e comê-los. Após anos, o radicalismo chegou a tanto, que o ato de comer vegetais era desumano, pelo fato deles terem vida.
Aquilo me abriu os olhos. Eu não fazia idéia do que esse mundo era de verdade.
Comi fezes processadas durante 20 anos e hoje estou no meu quinto dia sem comer. Não existe alimento de verdade e se eu achar algum e comer, vou direto para a câmara de desintegramento. Que lei mais cruel com nós mesmos é essa? Será que você não percebe que está comendo MERDA? Antigamente, as pessoas eram mais felizes, porque eram mais cheirosas, mais limpas, mais cheias de vida, pois não gastavam sua vida se autossustentando.
Hoje, ando na rua e vejo pessoas sentadas em uma lata no farol, defecando e vendendo suas fezes a preços irrisórios. Como se nossas fezes tivessem um preço.
Empresas como Merdidonalds e Urinocola, contratando funcionários que se expõem a laxantes terríveis, tendo uma vida média de 24 anos. E as empresas ainda guardam cada órgão expelitor do funcionário morto em prova de orgulho para a firma. Assim como troféus. Essas pessoas aceitam isso pela ótima remuneração financeira, mas sabem que suas vidas irão ser dolorosas e curtas.
As vezes entendo, porque a dor que sinto em ver minha família comendo merda e achando que aquilo é correto, pode ser ainda maior do que a dor anal, penial e vaginal que os funcionários de empresas de alimentação sentem.
É impossível aceitar a idéia absurda da cyberhumanidade, de que comer carne e arroz é uma desumanidade e que comer fezes é humano!
Minha família que amo, meus amigos, o mundo. Todos comem merda! E ninguém procurou saber como era antes, pois quem procurou morreu de fome como eu irei morrer. Pois agora sei que se submeter a comer merda e ser um AUTOSSUSTENTATIVO é a maior humilhação que a sociedade impôs á ela mesma até hoje.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Buchada Bizarra 2010

Foi ali que aconteceu. Um Tabú? Bem. Não sei ao certo, mas com certeza uma fatia de nossa sociedade se chocou.
Eu estava lá no meu dia-a-dia carregado. Trabalhando e criando coisas em que todos metem o bedelho. Mas derrepente algo inusitado aconteceu.
O céu ficou escuro, trovoadas fizeram com que dona Canja acreditasse que as Trombetas do Apocalípse estavam sendo tocadas. Ventos cortantes, animais voando na rua. Vacas, porcos, guinus. Todos flutuando e se chocando. Compotas de excrementos eram lançadas no ar, um cheiro de berne fresca tomava conta de todo o ambiente. Derrepente tudo parecia bizarramente bizarro.
Então uma criatura humanóide se aproximou da porta. Cabelo bagunçado, calça cagada uma boca meio torta, com traços orientais do inferno. Então o ser disse. "Olá. Sou o Bizarro, vim para a vaga de Web..."
O Chaos acontecia lá fora, mas eu olhava os trabalhos bizarros do Bizarro tranquilamente. Rapaz criativo, bizarro e com potencial. Então disse... "Demorô Bizarro, vamos trampar!"
Então este ser do inferno, começou a fazer o singelo trabalho de webdesigner, porém ao final do expediente, nada parecia ter sido feito! Mas eu vi ele fazendo!
Bizarro fazia o trabalho, mas não salvava. Seria eu um louco? Esse tal de Bizarro tá aqui fazendo o site, ou tomei muito ácido a semana passada? Não é possível...
Então um dia, meu chefe contou uma história inusitada. Marcou um job extra no final de semana com a criatura macabra, mas quando ele chegou, um choque; TODO VOMITADO!
Bizarro nos contou que ao descer do ônibus trazendo sua energia Bizarra com ventos e vacas voando, ele foi jogado ao chão, rolando 500m em cima de seu próprio regojito. Quanto mais ele vomitava, mais norjo tinha e seu estômago se dobrava para pôr toda aquela podrera para fora.
A cena apocalíptica, deixava pasmo todo aquele que ousava conhecê-la! Bizarro não comia carne, pois o que ele assassinava de vacas e guinus enquanto vagava pelo planeta, ultrapassava seu limite moral de compaixão com os animais.
Em estado extremo de putrefação, Bizarro procurou um médico. O mesmo disse que ele teria de operar ou conviver com o demônio dentro do estômago para todo o sempre. No desespero, o macabro buscou saber como seria essa operação perguntando para o xamã U-Tube. Este logo lhe mostra alguns vídeos horripilantes deixando Bizarro com o cú nas mãos.
O holocausto de vacas e guinús aumentou, e agora o mundo estava escuro, regado a ventos terríveis, com todos os animais no ar, inclusive os sumidos Pandas. A Organização das Nações Unidas declarou estado de emergência mundial, pois o vento pôdre já estava devastando alguns países da África, Américas e Ásia. Os satélites registraram 8 vacas voando próximo a plutão. Aquilo fugia de controle.
O desespero toma conta do mundo. A TV e todos os meios de comunicação constataram, concordaram e fizeram suas as palavras de dona Canja. "As trombetas do apocalípse tocaram!".
Mas um homem disse saber como salvar tudo e todos... Ele precisaria abrir o tal do Bizarro e retirar o demônio de seu estômago.
Começa então uma caçada ao ser. Fotos na internet, recompensas, desespero. Queriam ele morto ou massacrado mesmo.
Foi então que em um estádio de futebol, no dia da final da Copa do mundo de 2010, Bizarro apareceu no meio do campo.
Com todas as câmeras de TV e super câmeras, as pessoas temiam o fim, claro que muitas já se esbarraram com alguma vaca de 700kg a 323km/h.
Bizarro iluminado e protegido por uma espécie de campo de força diz...
Vcs querem o diabo? Querem??? Vcs deveriam chupar a merda que cagam! Bando de inúteis. Essa sociedade miserável de macacos metidos a seres inteligentes me inoja tanto, que até hj não páro de vomitar. Mas eu também já estou com o saco cheio do demônio. De tanto ver o U-tube, aprendi como resolver isso sozinho!
Bizarro pega uma faca de pão, e aos berros abre sua barriga, pessoas choram de medo, desespero, gritos de dor... Mas ele não pára...
Com sua mão emporcalhada com o próprio sangue imundo, bizarro levanta o próprio estômago e retira o coisa ruim, em forma de Érnia, (nervo). Joga no chão, costura o resto de estômago, o coloca no lugar, costurando a própria barriga.
Um grupo extremista rouba o pedaço do estômago e vai embora...
Uma semana se passa sem bois, vacas e guinus no ar. Então uma tribo ferve o nervo, retalha e divide como óstia chamando o prato peculiar de Buchada Bizarra... Todos entram em êxtase, parecem entorpecidos e derrepente a primeira vaca tira suas patas do chão dando ao universo o futuro que já sabemos qual é.